Os clientes com crédito à habitação indexado às taxas Euribor vão pagar em agosto sensivelmente o mesmo valor de prestação ao banco, segundo cálculos feitos para a agência Lusa pela Deco/Dinheiro&Direitos.
As taxas Euribor mantiveram-se hoje a três e seis meses em níveis máximos dos últimos seis meses e subiram a nove e 12 meses, também em níveis máximos dos últimos seis meses.
Os deputados aprovaram hoje na comissão de orçamento o projeto do Bloco de Esquerda consensualizado com o PS que obriga os bancos a refletirem nos contratos do crédito à habitação os valores negativos das taxas Euribor.
Os clientes com crédito à habitação indexado à Euribor a seis meses vão pagar uma prestação mais alta em maio e os com crédito à habitação a três meses vão manter o valor da prestação.
Os clientes com crédito à habitação indexado à Euribor a seis meses vão voltar a pagar menos em dezembro e os com crédito à habitação a três meses vão manter o valor da prestação.
As taxas Euribor seguiam hoje inalteradas em todos os prazos face a segunda-feira, com a taxa a seis meses, a mais usada em Portugal no crédito à habitação, a manter-se nos -0,274%.
As taxas Euribor a seis meses, a mais frequente nos empréstimos para comprar casa, igualaram hoje o valor mais baixo de sempre, de -0,251%, e as taxas a 12 meses registam novo mínimo histórico, de -0,127%.
As prestações que os clientes pagam aos bancos por empréstimos à habitação estão a cair há cinco anos consecutivos, no caso dos contratos indexados à Euribor a seis meses, segundo os cálculos feitos pela Lusa.
Os clientes com empréstimo bancário para compra de habitação vão voltar a pagar menos de prestação ao banco em novembro, segundo os cálculos feitos para a Lusa pela Deco/Dinheiro&Direitos.
As taxas Euribor desceram hoje para novos mínimos de sempre a três e seis meses, subiram a nove e mantiveram-se inalteradas a 12 meses em relação a terça-feira.