O primeiro-ministro de Israel, o conservador Benjamin Netanyahu, visitou hoje sob fortes medidas de segurança a cidade de Hebron, na Cisjordânia ocupada, deslocação rara que acontece a menos de duas semanas das eleições gerais israelitas.
Milhares de palestinianos manifestaram-se hoje na Faixa de Gaza e na Cisjordânia ocupada para assinalar como fazem anualmente a 'Nakba', a "catástrofe" que representou para eles a criação de Israel em 1948.
O primeiro-ministro israelita prometeu hoje manter uma força militar permanente na Cisjordânia, considerando que se não fossem as tropas israelitas no local o presidente da Autoridade Palestiniana já teria sido destituído pelo movimento radical Hamas.
Um palestiniano de 16 anos morreu na última noite em Gaza por ferimentos causados por disparos de soldados israelitas durante os protestos da Grande Marcha do Retorno, em agosto, na fronteira com Israel, informaram fontes médicas palestinianas.
Um palestiniano de 21 anos, Izzideen Tamimi, foi morto hoje perto de Ramallah, na Cisjordânia, por soldados israelitas, depois de ter lançado pedras contra os militares, anunciou o Ministério da Saúde palestiniano.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou hoje a aprovação retroativa de um colonato selvagem na Cisjordânia ocupada, em resposta à morte, no mês passado, de um rabino israelita que aí residia.
O exército israelita anunciou hoje que vai destacar forças suplementares na Cisjordânia, território palestiniano ocupado, após a decisão do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de reconhecer Jerusalém como a capital de Israel.
A socióloga Eva Oliveira, que conduz uma investigação em Ciências Políticas na Cisjordânia, acredita que o reconhecimento dos Estados Unidos de Jerusalém como capital de Israel tem um "caráter simbólico" com "pouco impacto" no longo prazo.
Israel não tem a menor intenção de aceitar um estado palestiniano, a menor intenção de fazer a paz, a menor intenção de descolonizar, ao contrário. Se não pressionar Israel, o mundo é co-autor deste inferno. Israel tem de ser boicotado.
Uma aliança da extrema-direita e de nacionalistas israelitas aprovou um plano para anexar a Cisjordânia ocupada e incentivar a saída dos palestinianos, numa iniciativa que contou com o apoio do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
A Assembleia da República aprovou hoje um voto de condenação, proposto pelo PS, da decisão do parlamento de Israel de legalizar e permitir nova construção em colonatos em território ocupado na Cisjordânia e apelou à sua revogação urgente.
Há 60 anos que não se faziam escavações na região de Qumram, na Cisjordânia. Os arqueólogos da Universidade Hebraica de Jerusalém descobriram que os Manuscritos do Mar Morto do Segundo Templo estavam ali escondidos e foram saqueados por beduínos.
A nova lei israelita que legaliza colonatos em terras privadas palestinianas ultrapassou uma "importante linha vermelha" que pode abrir caminho a uma anexação da Cisjordânia ocupada, disse esta terça-feira o enviado da ONU.