O fim de semana trouxe-nos notícias de novos episódios de barbárie jihadista em Cabo Delgado, no extremo nordeste de Moçambique. Também de nova vaga de terrorismo de Estado no martirizado país asiático agora conhecido como Myanmar, a antiga Birmânia. As crises na Venezuela, na Líbia e na Síria, para
Tantos queridos e preciosos amigos, companheiros em tantas jornadas felizes e amparo em ocasiões difíceis. Como podemos honrar e lembrar aqueles que, precocemente, muitas vezes sem ter havido momento para a despedida, perdemos para a Covid?
Estão a ficar loucos na casa editora de Amanda Gorman? Só uma mulher negra pode traduzir os versos da mulher negra? Será que é uma manobra publicitária?
Toda a gente viu as imagens que documentam o repugnante assassinato, vai para 10 meses, de George Floyd por um polícia. O processo de julgamento do agora ex-agente tem hoje início, com a seleção do júri no tribunal. Qualquer que seja o veredicto vai gerar polémica e ter consequências. O crime, em ma
Fomos apanhados de surpresa, há um ano. É uma falha de todos termo-nos descuidado ao ponto de sermos apanhados totalmente desprevenidos. Que faltasse a quantidade necessária de aparelhos sofisticados, até se compreende. Mas é preciso meditarmos sobre o que nos levou a nem sequer termos acautelada a
A liberdade para expressar ideias e opiniões e para criticar, mesmo no modo mais desabrido, por mais que isso irrite e enfureça o alvo ofendido, faz parte do direito à liberdade de expressão que é pilar de uma sociedade plural, democrática.
Os eleitores catalães, desta vez, ofereceram duas possibilidades de maioria para governar: uma, ideológica, formada pelos partidos da esquerda (PSC, ERC e Em Comú Podemos); outra, identitária, composta pelos partidos independentistas (ERC, Junts e CUP). Qualquer destas maiorias (ambas com 74 deputad
É seguro que a liderança de Super Mario (Draghi) vai ser forte em competência técnica. Fica para validar a sensibilidade política. Passa por aqui a chave para se impor como líder na Europa, no pos-Merkel.
O primeiro dia da nova presidência dos EUA – apesar dos alertas para terrorismo doméstico e tumultos que não aconteceram – foi de extraordinário contraste com o estilo da anterior. O cow-boy cantor country Garth Brooks simboliza essa mudança ao lembrar ao país, que era um dia para entrar em amazing
Washington, quarta-feira, 20 de janeiro de 2021, meio-dia (5 da tarde, hora de Lisboa). É o instante em que muita América e muita gente pelo mundo vai respirar de alívio, com um sorriso de satisfação, apesar do contexto de pandemia e da extrema tensão por ameaças à segurança: Joseph Robinette Biden
Trump é o responsável pela irresponsabilidade. É o responsável pelos acontecimentos violentos no Capitólio e é o responsável pelo dano causado à democracia americana.
É provável que muito da discussão sobre qual será a palavra deste ano 2020 passe por pandemia, coronavírus, distanciamento, máscara ou confinamento. Volto-me para uma outra: vacina. Por ser a melhor confiança que podemos ter de antídoto eficaz para nos livrarmos da desolação trazida pela tragédia gl
Quanto tempo vai ser preciso até que voltem quer a economia a crescer com confiança quer a exuberância da diversão, dos bares e restaurantes em pleno, dos espetáculos, da dança e das férias? A vacina para este coronavírus traz a esperança de que a euforia da normalidade irrompa no ano que está quase
Há um objeto perfeito para consolar este tempo tão fechado e tão incerto, é o livro. Leva-nos ao prazer da leitura e assim a partilhar vida e outras vidas e outros lugares. Se há prenda mesmo a calhar para este Natal, é um livro, bem escolhido. É o caso do novo de Barack Obama.
Os Eduardos: Lourenço e Prado Coelho. Deixaram de estar connosco mas continuam a alumiar o modo como exploramos a curiosidade e o gosto de pensar. E a cultivar a interrogação permanente sobre quase tudo e a necessidade de dar tempo ao tempo para pensar.
Foi à porta do Dakota Building que chegou o fim da vida para John Lennon. Foi na noite de 8 de dezembro de 1980, faz agora 40 anos. O relatório da polícia fixa que às 22h52m, John estava a voltar a casa. Ao subir os degraus da entrada, um fã, no sentido mais fanático, Mark Chapman, chamou-o, “Mister
A eleição norte-americana deste ano vai mudar a atmosfera nas relações internacionais, recuperar consensos na luta contra a crise climática e influenciar o curso do mundo. A eleição alemã em setembro do ano que vem vai determinar o futuro europeu na próxima década.
O fardo desta pandemia tem de ser partilhado por todos. Muita gente, muitos comerciantes, muitos trabalhadores, está em revolta com a sensação de injustiça com as restrições impostas. Há que respeitar todos, ouvir todos. Apoiar todos.
Se os deputados no parlamento português fossem chamados a votar na presidencial dos Estados Unidos, quantos escolheriam Trump? Mesmo sem o inquérito estar respondido pelos próprios, provavelmente, agora, mais do que nas eleições de há quatro anos. O estilo e a linguagem de Trump gerou uma corrente d