“Estamos a mergulhar completamente no que diz respeito a África, não estamos apenas a molhar os pés”, disse Ghettuba numa entrevista à agência de informação financeira Bloomberg, na qual explicou que “os africanos gostam de se ver a si próprios no ecrã, e África tem uma enorme população que quer ver as suas histórias apresentadas”.

A Netflix começou o caminho para a produção de conteúdos em África em 2016, quando começou a disponibilizar o seu serviço no continente, antes de em 2019 contratar a equipa de Ghettuba, mas foi preciso esperar pela melhoria da velocidade da internet e pela descida no preço dos dados para convencer os espetadores a trocarem a tradicional televisão num ritmo que torne o investimento rentável.

“Não estamos a alocar um orçamento específico para África; olhamos para as histórias, e damos o financiamento que uma determinada produção precisa para mostrar a melhor história possível”, exemplificando com a série de ação ‘Queen Sono’, que foi filmada em 35 locais incluindo Zanzibar, Nigéria e África do Sul, e que conta a história de uma agente secreta sul-africana à procura da verdade sobre a morte da sua mãe.

As receitas geradas pelos serviços de subscrição online foram de 183 milhões de dólares (162 milhões de euros) no ano passado, mas devem subir para mais de mil milhões em 2025, segundo um relatório da consultora Digital TV Research.

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