O cidadão alemão de 40 anos e a argentina de 39 anos sofreram o acidente na terça-feira no estado de Shan, onde em algumas áreas existem minas antipessoais devido ao conflito entre o exército birmanês e guerrilheiros de vários grupos étnicos.

A organização não-governamental Charity Without Borders disse à agência espanhola Efe que a mulher sofreu “ferimentos leves” na perna e no braço e foi internada no hospital Hsipaw, no noroeste de Shan.

Myanmar, que não é signatário do tratado internacional contra as minas antipessoais, é o único país cujo Exército usou este tipo de arma em 2018, de acordo com um relatório publicado na semana passada pela ONG Landmine Report.

As autoridades birmanesas enfrentam vários conflitos com guerrilheiros de várias minorias étnicas nos estados periféricos de Shan, Kachin (no norte) e Arakan (no oeste, também conhecido como Rakáin).

O relatório da Landmine Report observou que algumas organizações armadas não estatais também usaram minas antipessoais no país, onde o número de mortes e feridos por este tipo de explosivo subiu para 430 no ano passado.

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