Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice alargado S&P500 avançou 0,1%, depois de um dia em que teve pequenas oscilações em torno do ponto de equilíbrio, e o seletivo Dow Jones Industrial Average ganhou 0,3%, enquanto pelo contrário o tecnológico Nasdaq recuou 0,1%.

As transações foram escassas, perante uma reabertura dos mercados em metade do dia, depois do feriado do Dia de Ação de Graças, na quinta-feira.

Os ganhos verificados em setores como cuidados de saúde, financeiro ou energia ajudaram a temperar as perdas nos da tecnologia e serviços de combinação.

O fabricante de 'chips' Nvidia e a 'holding' que controla a Google, a Alphabet, estiveram entre os principais perdedores, com recuos respetivos de 1,9% e 1,3%.

Os ganhos semanais mais recentes dos índices mais emblemáticos refletem um volte-face no sentimento dos investidores em novembro, depois de uma tendência descendente que se prolongou por três meses.

Os investidores estão cada vez mais otimistas que o arrefecimento da inflação tenha sido o suficiente para levar a Reserva Federal (Fed) a acabar com as subidas da taxa de juro de referência, mal-aceites no mercado acionista.

As previsões quanto a uma eventual recessão da economia dos EUA foram empurradas para 2024 e reduzidas na sua severidade.

A taxa de inflação continua a aliviar, as despesas dos consumidores permanecem sólidas e a economia continua a vibrar. A situação é tal que tem encorajado esperanças e apostas quanto à possibilidade de a Fed cortar a taxa de juro.

Os dirigentes da Fed, pela sua parte, têm dito que as perspetivas para a economia permanecem incertas e que as suas decisões vão ser tomadas consoante a informação que chegar. E a este propósito na próxima semana vai ser divulgado um relatório relativo a outubro de um indicador de inflação muito seguido pela Fed.

Os investidores, pela sua parte, vão também acompanhar o desenrolar do início da época de compras do final de ano, desde logo o seu início, a designada 'Black Friday', dadas as preocupações crescentes que os gastos dos consumidores possam estar sob pressão, dada a contração das poupanças, a crescente dívida associada ao uso do cartão de crédito e à inflação.

RN // JNM

Lusa/fim