De acordo com a lei israelita, a alteração é sustentada pela necessidade de impedir o financiamento de pessoas em nome individual que operam em várias organizações e, em particular, as que estão vinculadas ao grupo islâmico palestiniano Hamas, autor dos ataques contra Israel no dia 07 de outubro, nos quais morreram 1.400 pessoas e mais de 200 foram raptadas.

"Esta emenda vai melhorar as medidas administrativas que podem aplicar-se contra indivíduos acusados de terrorismo e continuará a manter a pressão sobre organizações suspeitas de serem terroristas, abordando igualmente as questões do recrutamento, financiamento e transferência de fundos para fins terroristas", indicou o governo israelita, citado pela agência EFE.

Para entrar em vigor, a emenda proposta pelo Executivo terá de passar pelo parlamento, sendo que com o atual estado de guerra com o Hamas a lei pode ser aprovada numa questão de dias ou semanas, e não meses, como seria de esperar numa situação de normalidade, acrescenta a EFE.

A lei não deverá ter problemas em garantir a maioria necessária à aprovação, dado que a coligação no poder tem 64 dos 120 assentos no parlamento.

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