As vendas do retalho, por outro lado, ficaram estáveis face a maio (0,0%), após terem caído em maio face a abril, razão pela qual o setor recuperou a trajetória positiva que vinha registando desde o início do ano, segundo dados publicado pelo IBGE.

Na comparação de junho deste ano com junho de 2022 houve um crescimento de 1,3% no volume das vendas do retalho brasileiro. Nos últimos 12 meses a alta acumulada é de 0,9%.

Entre as áreas em que as vendas do retalho mais cresceram neste semestre estão as de combustíveis e lubrificantes para veículos (14,5%), eletrodomésticos (6,2%), alimentos (2,6%) e produtos farmacêuticos (2,2%).

Por outro lado, caíram as vendas de produtos têxteis e calçado (-9%), móveis (-7,4%) e papelaria (-1,7%).

O retalho é um dos pilares que impulsionam o consumo interno e é essencial para o bom funcionamento da economia brasileira.

Com o objetivo de impulsionar o setor, o Governo pressionou o Banco Central do país desde o início do ano para que reduzisse a taxa básica de juros, o que finalmente aconteceu na reunião do órgão na semana passada, quando a taxa básica de juros caiu 0,50 pontos para 13,25% ao ano.

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