"Queremos aqui reafirmar o compromisso com aqueles que trabalharam uma vida inteira: o compromisso pelo aumento extraordinário das pensões, garantindo 7,5% de aumento, com um mínimo de 70 euros e efeitos retroativos a janeiro, incluindo os milhares e milhares que se reformaram o ano passado e estão fora das contas do aumento das reformas", afirmou Paulo Raimundo, perante os muitos idosos entre os cerca de 250 apoiantes presentes no jantar.

O líder comunista acrescentou ainda o "compromisso para garantir o justo acesso à reforma e sem penalizações para quem fez 40 anos de trabalho com 40 anos de descontos".

"40 anos de trabalho é tempo mais do que suficiente para ter o direito à reforma sem nenhuma penalização", salientou.

Num jantar-comício realizado no pavilhão multiusos de Arraiolos, onde começou por ouvir um grupo de cante alentejano e mais tarde juntou mesmo a sua voz ao grupo, Paulo Raimundo dedicou parte do seu discurso aos reformados na iniciativa de campanha da CDU (Coligação Democrática Unitária, que junta PCP e PEV) para enfatizar também a importância da qualidade de vida dos mais idosos.

"Os reformados deste país têm o direito a serem respeitados e a terem um envelhecimento com qualidade de vida e dignidade. O aumento da esperança de vida não é um problema, nem um encargo; é um avanço da civilização que tem de ser protegido e bem tratado", referiu, sem deixar de lembrar os que "começaram uma vida de trabalho quando ainda deviam estar na escola".

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