Os resultados definitivos indicam que o índice alargado S&P500 baixou 0,2%. Este índice de referência vinha de uma semana encurtada por um feriado na qual registou um quarto ganho semanal consecutivo.

Por seu lado, o índice seletivo Dow Jones Industrial Average perdeu 0,2% e o tecnológico Nasdaq recuou 0,1%.

Entre os principais perdedores estiveram os setores dos cuidados de saúde, serviços de comunicação e da indústria.

Pelo contrário, ações das empresas da tecnologia e das que assentam nas despesas de consumidores conheceram um dia positivo, como a Nvidia (1%), a Amazon (0,7%) e a Shopify (4,4%).

Os investidores estão cautelosamente otimistas quanto à possibilidade de o ritmo de crescimento de preços ter arrefecido o suficiente para a Reserva Federal (Fed) decidir acabar de vez com a sua agressiva política de subida da taxa de juro de referência.

Entretanto, a economia norte-americana tem permanecido forte o suficiente perante as crescentes taxas de juro e a inflação para evitar uma recessão.

Os investidores têm estado a alinhar com esta leitura e o S&P500 está a evoluir de uma forma que se antecipa que vai registar em novembro o seu melhor mês do ano.

Durante esta semana, os investidores vão ter atualizações sobre a economia que os vão ajudar a confirmar ou alterar esta perspetiva.

Na terça-feira, a Conference Board vai divulgar o seu relatório sobre a confiança do consumidor, que tem permanecido sólida ao longo do ano. Os economistas auscultados pela FactSet esperam mais um mês sólido, o de outubro na ocorrência.

Na quinta-feira, os investidores vão focar-se na informação que o governo vai divulgar sobre a medida da inflação preferida da Fed.

Os investidores deixaram para trás a última ronda dos resultados empresariais, surpreendentemente positivos, depois de vários trimestres desapontadores.

Até ao final do ano, o foco vai estar na Fed e no que vai fazer.

A aposta dos investidores é que a Fed vai manter a taxa de juro de referência, que está no intervalo entre 5,25% e 5,50%, depois de a ter subido em um quarto de ponto percentual em julho.

E chegam a admitir, de forma crescente, que a Fed a vai cortar em meados de 2024 e baixar do nível mais alto em duas décadas.

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