A região faz fronteira com o Egito, cujo posto fronteiriço se tornou a única saída para quem pretende abandonar a Faixa de Gaza.

Segundo as autoridades palestinianas, citadas pela cadeia de televisão norte-americana CNN, o ataque, visando um edifício residencial e sem aviso prévio das forças israelitas, deixou ainda pelo menos 15 pessoas feridas.

Entretanto, os bombardeamentos israelitas continuam em vastas zonas do norte de Gaza, bem como em cidades do sul, como Khan Yunis e também em Rafah.

A abertura da passagem fronteiriça permitiria aliviar o bloqueio imposto por Israel, que agravou ainda mais a situação humanitária no enclave.

Na segunda-feira, o ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Samé Shukri, denunciou que "Israel está a impedir a entrada de ajuda em Gaza" ao não permitir a abertura da passagem de Rafah do lado de Gaza.

As declarações surgiram horas depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter negado que tivesse sido alcançado um acordo de cessar-fogo no sul da Faixa de Gaza.

O grupo islamita Hamas lançou no sábado passado um ataque surpresa contra Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados por terra, mar e ar.

Em resposta, Israel bombardeou a partir do ar várias infraestruturas do Hamas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.

Os ataques já provocaram milhares de mortos e feridos nos dois territórios.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou que Israel está "em guerra" com o Hamas.

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