"Prevemos agora que o preço médio do barril de petróleo Brent fique nos 87,6 dólares por barril no último trimestre do ano, ou seja 1,1% abaixo do registo no último trimestre de 2022, o que vai ajudar o governo moçambicano a manter a estabilidade nos preços dos combustíveis a nível nacional", escrevem os analistas da filial africana desta consultora londrina.

"Como também acreditamos que o governo mantenha a indexação, na prática, do metical nos 63,94 dólares por metical até final de 2023, prevemos agora que a taxa média da inflação abrande de 10,3% em 2022 para 6,5% este ano", lê-se na nota enviada aos clientes, e a que a Lusa teve acesso.

A inflação a 12 meses em Moçambique voltou a reduzir-se em agosto, para 4,93%, de acordo com dados divulgados este mês pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), renovando mínimos de mais de um ano e meio.

Trata-se do quinto mês consecutivo de redução da inflação homóloga, e menos 0,12 pontos percentuais face ao mês anterior, o valor mais baixo desde janeiro de 2021, segundo o histórico do INE.

"Os dados do mês em análise, quando comparados com os de igual período de 2022, indicam que o país registou um aumento de preços na ordem de 4,93%. As divisões de Bens e Serviços diversos e de Educação foram as que tiveram maior aumento de preços ao variarem 17,34% e 14,12%, respetivamente", refere o INE.

Os preços em Moçambique subiram 2,10% desde o início de 2023 e a inflação mensal média dos últimos 12 meses desceu em agosto para 9,32%, segundo o INE.

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