"Temos de honrar a nossa promessa, de mostrar unidade e solidariedade, de mostrar coragem e decidir, de mostrar que esta pode ser uma situação em que todos ganham", referiu a líder do PE, salientando que "o próximo passo é abrir negociações de adesão com a Ucrânia e a Moldova".

"Encontramo-nos no limiar de mais um momento histórico para a nossa União e cabe-nos decidir se uma oportunidade histórica será aproveitada ou se ficará registada como um fracasso histórico", referiu também Metsola, intervindo no arranque do Conselho Europeu.

Sobre o financiamento de 50 mil milhões de euros para a recuperação da Ucrânia, Roberta Metsola sublinhou ser "uma obrigação estratégica", considerando que esta verba irá reduzir futuras necessidades de auxílio.

A situação no Médio Oriente foi outra preocupação expressa pela líder do PE, que defendeu a necessidade de a UE "fazer mais para resolver a situação humanitária em Gaza e as consequências do ataque terrorista de 07 de outubro em Israel", perpetrado pelo grupo islamita Hamas e ao qual Televive retaliou com ataques na Faixa de Gaza.

A UE, disse, "pode assumir um papel de liderança na definição de um caminho a seguir, no planeamento do dia seguinte, na ajuda à reconstrução, na construção da nação e na procura de uma estabilidade real, sustentável e duradoura baseada numa solução de dois Estados".

A presidente do PE participou, como habitualmente, no arranque dos trabalhos da cimeira europeia, abandonando a sala depois de discursar.

Portugal está representado na reuniãodo Conselho Europeu, hoje e sexta-feira, pelo primeiro-ministro em exercício, António Costa.

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