Num comunicado, a PSP revelou que mais de 687.500 pessoas atravessaram as fronteiras do território em 31 de dezembro, o segundo dia dos feriados do Ano Novo, incluindo a entrada de quase 362 mil pessoas, entre as quais 174.930 turistas.

O anterior recorde diário, quase 161.200 visitantes, tinha sido fixado antes do início da pandemia de covid-19, em 02 de outubro de 2019, durante a chamada 'semana dourada' do Dia Nacional da China.

A 'semana dourada' de 01 de outubro constitui o segundo maior movimento de massas na China, a seguir ao período do Ano Novo Lunar, principal festa tradicional das famílias, que acontece em janeiro ou fevereiro, consoante o calendário lunar.

O comunicado não revelou a origem dos visitantes a Macau, cujo setor do turismo é extremamente dependente da China continental.

No entanto, a PSP revelou que mais de dois terços dos visitantes (quase 121 mil) chegaram à cidade através das fronteiras terrestres com a China continental, enquanto mais de 29.100 atravessaram a Ponte Hong Kong-Zhuhai-Macau.

O destaque da noite de réveillon na região chinesa foi um concerto de passagem de Ano Novo, que terminou com a atuação da cantora e compositora franco-brasileira Lia Sophia, na Praça do Lago Sai Van.

A região tinha recebido quase 679.600 turistas na época de Natal, entre o aniversário da região chinesa, a 20 de dezembro, e terça-feira, dez vezes mais do que em igual período de 2022.

Na quarta-feira, a Direção dos Serviços de Turismo (DST) de Macau revelou que a ocupação hoteleira atingiu 90,8% no período de Natal (entre 23 e 26 de dezembro).

Em dezembro de 2022, a região chinesa anunciou o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos de rigorosas restrições, que incluíam a proibição da entrada de turistas vindos do estrangeiro.

No início de janeiro de 2023, a região chinesa abriu as fronteiras a todos os estrangeiros, incluindo turistas, levantando uma proibição que durou quase três anos.

Com o fim das restrições, Macau recebeu 25,3 milhões de visitantes nos primeiros 11 meses de 2023, quatro vezes mais do que no mesmo período de 2022, mais ainda 69,6% do valor registado entre janeiro e novembro de 2019.

VQ // CAD

Lusa/Fim