Este anúncio foi feito pelo líder da IL, Rui Rocha, através de uma publicação na rede social X pouco tempo depois da proposta do Governo ter sido disponibilizada na página da Assembleia da República e ainda antes da conferência de imprensa no Ministério das Finanças para apresentação do documento.

"A Iniciativa Liberal irá votar contra a proposta de Orçamento de Estado apresentada pelo Governo. Mais uma vez é um documento sem ambição e sem visão estratégica que não abre qualquer horizonte de esperança aos portugueses, nem contribui para resolver os seus problemas essenciais", refere o líder liberal.

Segundo Rui Rocha, o OE2024 "não representa crescimento económico para o país e não apresenta soluções para o colapso dos serviços públicos".

"A Iniciativa Liberal vai apresentar no processo orçamental propostas concretas que traduzem uma visão liberal e transformadora em matéria de impostos sobre os rendimentos do trabalho, fiscalidade das empresas, acesso à saúde e oferta de habitação", compromete-se ainda.

O Governo está ligeiramente mais pessimista sobre a evolução da inflação, prevendo que a taxa caia de 8,1% em 2022 para 5,3% em 2023 e 3,3% em 2024, segundo as previsões subjacentes à proposta orçamental.

É também previsto um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,2% este ano e de 1,5% em 2024, estando o Governo ligeiramente mais pessimista sobre a evolução da inflação, prevendo que a taxa caia de 8,1% em 2022 para 5,3% em 2023 e 3,3% em 2024.

Os limites dos escalões do IRS vão ser atualizados em 3% em 2024 e as taxas dos primeiros cinco escalões vão baixar, segundo a mesma proposta.

O ministro das Finanças afirmou hoje que a proposta de Orçamento para 2024 traduz um aumento dos rendimentos, com uma "importante" redução do IRS, um reforço do investimento público e das respostas para cidadãos com maiores dificuldades.

Em declarações aos jornalistas após entregar a proposta do Governo do OE2024 ao presidente do parlamento, Fernando Medina explicou que este orçamento pretende sobretudo "responder às necessidades dos portugueses, tendo três pilares: reforço dos rendimentos, do investimento público e privado, e proteger o futuro".

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