Depois de um terceiro trimestre recorde para o grupo, as receitas totais ascenderam a 22.229 milhões de euros, mais 33,3%, enquanto o lucro operacional ultrapassou 3.000 milhões de euros, quase quatro vezes mais do que há um ano (mais 2.204 milhões de euros), com aumentos em todas as companhias aéreas do grupo em comparação com 2022 e a Iberia e a Vueling a superarem os valores pré-pandemia.

A Iberia registou um lucro das operações antes de itens excecionais de 821 milhões de euros, mais do dobro em comparação com 382 milhões em 2019, e a Vueling, 378 milhões, mais 61%.

De acordo com a informação enviada hoje ao regulador do mercado espanhol, a CNMV, o IAG espera que a capacidade total em 2023 seja de cerca de 96% dos níveis pré-covid-19 e, embora mantenha um bom nível de reservas antecipadas para o último trimestre, continua ciente das incertezas macroeconómicas e geopolíticas que podem afetar o resto do ano.

O grupo prevê que 2023 seja um ano de "sólida recuperação" das margens, dos resultados operacionais e do balanço, estando no bom caminho para atingir os níveis de capacidade anteriores à crise sanitária.

O presidente executivo (CEO) do IAG, Luis Gallego, observou que o terceiro trimestre representa um resultado recorde para o grupo, que lhe permite investir no negócio e reduzir uma parte significativa da dívida.

Durante o terceiro trimestre, o IAG registou uma procura forte e sustentada em todas as suas rotas, particularmente no Atlântico Norte e Sul e em todos os destinos de lazer na Europa, acrescentou.

A capacidade de lugares oferecida foi 5,3% inferior à registada nos primeiros nove meses de 2019 (mas no mercado doméstico, América do Norte e África, Médio Oriente e Sul da Ásia já superaram os níveis pré-pandemia), enquanto a taxa de ocupação foi de 85,9%, 4,6 pontos acima do ano anterior e 1,2 pontos acima do mesmo período de 2019.

MC // MSF

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