Em declarações à agência Lusa, Carlos Costa, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), que convocou a greve, avançou que a greve foi suspensa este fim de semana na sequência de um pré-acordo alcançado durante a semana e que será concretizado na próxima terça-feira.

Os trabalhadores da Atlantic Ferries iniciaram no passado dia 07, com duração prevista até ao final do mês de julho, greves parciais por aumentos salariais, com impacto no transporte fluvial entre as duas margens do Sado.

Além das greves parciais de duas horas por turno, estava ainda prevista uma greve ao trabalho extraordinário de 04 de julho a 30 de setembro.

Ambas serão suspensas em definitivo com a concretização do acordo na terça-feira, acrescentou Carlos Costa.

Segundo explicou à Lusa Carlos Costa no arranque da greve, os trabalhadores da Atlantic Ferries exigiam um aumento salarial de 10% em 2024 para fazerem face ao aumento da inflação e uma nova forma de remuneração do trabalho extraordinário que fosse mais vantajosa, sobretudo porque se prevê um aumento significativo do trabalho extraordinário nas próximas semanas devido à Jornada Mundial da Juventude Lisboa.

Contactada, na altura, pela Lusa, a Atlantic Ferries garantiu que estava "disponível para, diretamente e em conjunto com as associações sindicais envolvidas, encontrar soluções que aproximem os interesses dos trabalhadores e da empresa", salientando que esta posição foi transmitida aos sindicatos e delegados sindicais.

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