A estratégia foi divulgada pela Agência de Cibersegurança e Segurança de Infraestruturas (CISA) do Departamento de Segurança Interna, após o Presidente dos EUA, Joe Biden, ter emitido um decreto executivo em outubro para serem protegidas as principais infraestruturas do país de ameaças representadas pela IA.

A CISA afirmou que irá "avaliar e recomendar" medidas específicas para combater as ameaças colocadas pela IA às infraestruturas críticas do país.

Uma divisão da agência, a Colaboração Conjunta de Defesa Cibernética (JCDC), será responsável por essa missão.

A estratégia também apela à "utilização responsável da IA" para reforçar a ciberdefesa, para o controlo da adoção por parte das instituições governamentais de 'software' baseado em IA e ainda a uma maior colaboração nacional e internacional para garantir a utilização segura da nova tecnologia.

Jen Easterly, diretora da CISA, afirmou que "a inteligência artificial representa uma enorme promessa para melhorar" a cibersegurança dos EUA, mas, sendo a tecnologia mais poderosa atualmente, "também apresenta enormes riscos".

A estratégia da CISA visa promover a utilização da IA para reforçar a cibersegurança, garantir a proteção dos sistemas de IA e impedir a utilização maliciosa da IA para ameaçar as infraestruturas críticas de que os americanos dependem todos os dias", acrescentou Jen Easterly.

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