"O Desfile Cívico Militar na CDMX [Cidade do México], manchado pela participação de um regimento russo: as botas e mãos de criminosos de guerra estão manchadas de sangue", escreveu Oksana Dramaretska numa publicação na rede social X (antigo Twitter).

A diplomata questionou o Presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, sobre a decisão de permitir a participação de soldados russos no desfile de 16 de setembro.

"Até que ponto é coerente a sua política de neutralidade e a sua condenação da agressão russa contra o meu país?", perguntou.

Durante o desfile, além do grupo russo, participaram delegações de outros 19 países, descritos pelo ministério da Defesa Nacional (Sedena) como "amigos".

Entre as nações presentes encontravam-se Belize, Brasil, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Cuba, República Dominicana, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, Nepal, Nicarágua, Panamá, Rússia, Sri Lanka, Uruguai e Venezuela.

Estes contingentes "enalteceram" o evento, "demonstrando a fraternidade que une o México aos países da América, Europa e Ásia", reforçou a Sedena.

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