A partida começou depois das 23:00 (04:00 de hoje em Lisboa), após uma cerimónia na noite de abertura do torneio, mas Djokovic disse, na entrevista após a partida, que "as sessões noturnas aqui são sempre algo muito especial".

"Acho que comecei o primeiro 'set' tremendamente bem", disse o sérvio, que precisou apenas de 23 minutos para conquistar o primeiro parcial sem perder um jogo face ao francês Muller, de 26 anos, número 84 do 'ranking' ATP.

Após a partida, que durou uma hora e 35 minutos, Djokovic admitiu alguns problemas no serviço no segundo e terceiro 'sets', mas mostrou-se satisfeito por ter jogado a alto nível "do início ao fim".

Na próxima ronda, o sérvio vai defrontar o espanhol Bernabé Zapata, número 76 do 'ranking' mundial, que derrotou o jovem norte-americano Ethan Quinn por 6-4, 6-4 e 6-3 em duas horas e 13 minutos.

"Não existe qualquer adversário fácil", disse Djokovic, que descreveu Zapata como um especialista em torneios de terra batida, mas que também foi capaz de se adaptar a pisos rápidos.

O tenista de 36 anos, que já conquistou 95 títulos ao longo da carreira, precisava apenas de vencer um encontro nos Estados Unidos para destronar o tenista espanhol Carlos Alcaraz, de 20 anos, no topo do 'ranking' mundial.

Na próxima atualização do 'ranking' ATP, a 11 de setembro, Djokovic vai estar na liderança pela 390.ª semana, ampliando assim o seu próprio recorde.

Depois de ter falhado a edição de 2022 por não ser vacinado contra a covid-19, tal como sucedeu esta temporada nos Masters 1.000 de Miami e Indian Wells, o tenista de Belgrado está pela 17.ª vez no 'major' norte-americano, que venceu três vezes em nove finais disputadas.

Djokovic disse que é "sempre um prazer e uma honra" jogar o Open dos Estados Unidos, acrescentando que estava "animado" por estar de volta.

O sérvio detém 23 títulos em torneios do Grand Slam e em Flushing Meadows vai procurar igualar os 24 troféus da australiana Margaret Court.

Nesta época, Djokovic regista 38 encontros ganhos e apenas cinco perdidos, um dos quais precisamente frente a Carlos Alcaraz na final de Wimbledon, penúltimo 'major' da temporada.

Os dois tenistas estão empatados no confronto direto (2-2), após a recente vitória de Djokovic na final do Masters 1.000 de Cincinnati, naquele que foi o 12.º torneio de Alcaraz esta temporada.

Apesar da derrota, o jovem natural de Múrcia chega a Nova Iorque, onde há um ano se estreou a vencer no Grand Slam, com 53 encontros ganhos e seis perdidos - o melhor registo no circuito este ano -, além dos seis títulos alcançados, num total de oito finais jogadas.

VQ (SRYS) // VQ

Lusa/Fim