"Temos que estar aptos e prontos para proteger, para que não haja alteração da ordem e segurança pública", disse Bernardino Rafael, durante um encontro com membros da PRM, na cidade de Maputo.

Os agentes destacados nas assembleias de voto devem assegurar que os eleitores que já votaram não permaneçam nestes locais, devendo ser "denunciadas" as pessoas que mobilizam os votantes a permanecerem nos locais de voto.

"Denunciem aqueles que têm insistido a dizer que, quando votar, tem que estar a guarnecer o seu voto, isso não está previsto na lei", enfatizou o comandante-geral da PRM.

Hoje, o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) de Moçambique, Carlos Matsinhe, apelou aos eleitores para que não fiquem nas assembleias de voto após votarem, esta quarta-feira, nas sextas eleições autárquicas, "aguardando pacientemente" pelos resultados.

"Depois de votar afaste-se da assembleia de voto e continue com os seus afazeres, aguardando pacientemente pelo anúncio dos resultados pelas entidades competentes. Nas Mesas de assembleia de voto estão lá os representantes - delegados de candidatura e MMVS [Membros das Mesas de Voto] -, das listas que votamos, precisamente para zelar pelos nossos interesses", lê-se numa mensagem divulgada hoje pelo presidente da CNE.

Cerca de 8,7 milhões de eleitores moçambicanos estão inscritos para votar nas eleições autárquicas desta quarta-feira, segundo dados da CNE, com alguns partidos da oposição e movimentos a lançarem nas últimas semanas apelos do género "votou, sentou", com o objetivo, referem, de impedir eventuais tentativas de fraude eleitoral.

Mais de 11.500 candidatos de 11 partidos políticos, três coligações de partidos e oito grupos de cidadãos participaram até domingo na campanha eleitoral para as sextas autárquicas moçambicanas.

Os eleitores moçambicanos vão escolher 65 novos autarcas, incluindo em 12 novas autarquias, que se juntam a 53 já existentes.

PMA (PVJ) // MLL

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