"Esta decisão do Ministério da Saúde - não vale a pena encobrir que é a direção executiva, isso comigo não cola -- de encerrar cirurgias do cancro da mama em várias unidades de saúde é um retrocesso brutal e contrasta profundamente com aquilo que foi dito ontem pelo secretário-geral do PS, a dizer que com o PS nem um passo atrás no SNS", afirmou Paulo Raimundo, em declarações aos jornalistas, durante uma arruada em Queluz, no concelho de Sintra.

A posição do líder da CDU (Coligação Democrática Unitária, que junta PCP e PEV) surgiu na sequência da notícia hoje avançada pelo jornal Público, que adiantou que sete unidades locais de saúde vão deixar de fazer cirurgias ao cancro da mama a partir do dia 1 de Abril. Para o líder comunista, só o reforço da votação na CDU pode travar a medida.

"O PS diz isso num dia e no dia a seguir o Ministério da Saúde encerra sete ou oito valências de cirurgia de cancro na mama. É isto que está a acontecer e não pode continuar assim. Está aqui um bom exemplo para dar mais força à CDU: connosco não há encerramento de valências nenhumas, connosco há mais médicos e enfermeiros para responder às necessidades das pessoas. As pessoas que nos estão a ouvir sabem que isto é mesmo verdade", referiu.

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