"É claro que todo tipo de ativo e oportunidade a gente analisa, mas hoje em dia eu diria que o ambiente ainda está muito indefinido", afirmou em conferência de imprensa, Jean Paul Prates, citado pela imprensa local.

Javier Milei já anunciou que quer privativar a YPF, a empresa petrolífera argentina.

"Não é porque o Presidente [eleito] anunciou a privatização da YPF que a gente vai se atirar imediatamente para comprar alguma coisa", retorquiu o presidente da petrolífera brasileira Petrobras.

Prates reconheceu que, embora a Petrobras tenha vendido vários dos seus ativos no país vizinho como parte de um ambicioso processo de desinvestimento nos últimos anos, ainda possui um terço de uma fábrica de processamento de gás natural em Vaca Muerta, que tem capacidade para processar 41 biliões de metros cúbicos.

Um dos três sócios dessa fábrica é precisamente a YPF.

Na mesma conferência de imprensa, o diretor financeiro da Petrobras, Sérgio Caetano Leite, lembrou que uma parte importante dos 11 mil milhões de dólares que a empresa reservou para investir em novos projetos nos próximos cinco anos será utilizada para aquisições.

MIM // MLL

Lusa/Fim