Segundo um comunicado do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês), que cita um balanço fornecido pelas autoridades de saúde locais, 38 mulheres e 48 crianças estão entre os feridos.

O gabinete regista que, desde quinta-feira, "bombardeamentos e ataques aéreos contínuos atingiram mais de 1.100 locais" em Idlib e na zona ocidental de Alepo, dos quais 169 provocaram "mortos, feridos e deslocação de civis".

Os dados mais recentes da OCHA estima que 25.000 pessoas tenham sido forçadas a fugir das suas casas, em particular nas cidades de Sarmin, Jisr Shugur, Idlib e Daret Azza, embora o organismo estime que os números reais "possam ser muito mais elevados", dada a volatilidade da situação.

A mesma nota informativa aponta que os ataques "afetaram instalações e infraestruturas críticas, incluindo a principal central elétrica de Idlib, 10 escolas, instalações de saúde, cinco campos, três gabinetes de organizações não-governamentais, mercados e mesquitas".

O Governo sírio disse ter lançado ataques "concentrados" contra um grande número de alvos no noroeste do país, reivindicando ter matado e ferido "dezenas" de pessoas.

Os ataques sírios e russos contra áreas controladas pelas forças da oposição ao regime de Damasco intensificaram-se depois de um ataque por um aparelho aéreo não tripulado ('drone') ter matado 89 pessoas e ferido outras 277 numa academia militar na província de Homs.

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