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Newsletter diária • 18 ago 2023

 
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Ucrânia vai poder contra-atacar pelos céus, caças a caminho

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

Os Estados Unidos autorizaram a Dinamarca e os Países Baixos a enviar caças F-16 para a Ucrânia, agora segue-se a formação de pilotos ucranianos. Embora o processo tenha avançado bastante com esta autorização, ainda está só no início.

Os caças F-16 têm sido um dos pedidos recorrentes do Presidente ucraniano para uma contraofensiva já em curso para expulsar as forças russas das zonas ocupadas no leste e no sul da Ucrânia. As autoridades de Kiev têm reconhecido que a contraofensiva tem sido lenta e com resultados modestos.

O anúncio surgiu um dia depois de as autoridades ucranianas terem assumido que o país não irá receber os caças norte-americanos até ao final do ano. “É óbvio que não conseguiremos defender a Ucrânia neste outono e inverno com os F-16”, disse o porta-voz da Força Aérea, Yuri Ignat, à televisão ucraniana esta semana.

Ignat acrescentou que houve avanços em relação ao treino dos pilotos ucranianos, que poderá começar “num futuro próximo”.

Países Baixos e Dinamarca lideram uma coligação de 11 países, incluindo Portugal, que concordaram em treinar pilotos da Ucrânia, mas não foi detalhado como, quando e onde este treino será realizado.

Se os F16 são esperança de uma contraofensiva mais rápida e eficaz, Zelensky começa a fazer algumas alterações no funcionamento dos poderes do país para que seja mais fácil a tão desejada adesão à União Europeia.

“Acabei de assinar uma das principais leis que a Ucrânia precisa para iniciar as negociações com a União Europeia sobre a adesão do nosso país. A lei garante uma seleção transparente, profissional e justa dos juízes do Tribunal Constitucional”, referiu Volodymyr Zelensky, no seu habitual discurso diário.

Segundo a agência de notícias Ukrinform, o Presidente ucraniano garantiu que as negociações começarão este ano e que a Ucrânia está “um passo mais perto de ingressar na União Europeia”.

O mundo ocidental junta-se para ajudar a Ucrânia, na mesma altura em que as comunidades russas nesses países organizam protestos para lutar contra "o regime terrorista de Putin". Portugal não é exceção, este domingo, na Praça da Batalha, no Porto, às 12:00, e na Praça dos Restauradores, em Lisboa, às 17:00, decorrerão protestos sob o lema “Putin é um assassino”. A organizá-los está a Associação de Russos Livres que nasceu no início deste ano, em Portugal, constituída por russos que “simplesmente não conseguem ficar sentados a assistir enquanto a guerra horrível na Ucrânia está a acontecer”, explicou à agência Lusa Timofey Bugaevsky, um dos membros.

*Com Lusa