Rússia: Há uma ameaça real à Moldova ou foi só um jogo de forças com a NATO?
Edição por Ana Maria Pimentel
Hoje, durante o dia, ouviu-se das reuniões da NATO, na Bélgica, o uníssono dos Ministros da Defesa aliados no que diz respeito à posição de apoio à Ucrânia. Mas as reuniões continuavam ensombradas pelos acontecimentos da véspera.
É que no primeiro dia de reunião da NATO, a embaixada americana em Moscovo aconselhou os cidadãos americanos, residentes ou em viagem à Rússia, a saírem imediatamente do país por temer a possibilidade de detenções arbitrárias.
Os acontecimentos sucediam-se enquanto os líderes ocidentais discutiam formas de serem mais eficazes na ajuda à Ucrânia, com a Moldova a anunciar o encerramento do seu espaço aéreo por haver a possibilidade de um golpe de estado russo no país. Os alarmes soaram ao ponto de John Kirby, coordenador do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, manifestar a sua preocupação.
Terão sido estas ameaças reais ou apenas um aviso da Rússia aos membros da NATO? Serão as detenções arbitrárias e o constante alarme a nova guerra fria, enquanto os ucranianos vivem a guerra real? Há alguma possibilidade real de escalada do conflito armado? Estes eventos terem acontecido ao mesmo tempo que a reunião da NATO foi apenas uma consequência, ou a retaliação pós-visita do Zelensky? Ao SAPO24 os especialistas dizem sim e não. E uma fonte próxima do governo moldavo afirma que Putin tem peões naquele país mas que há paz e estabilidade.
Certo é que se a Rússia queria usar o dia de ontem para pressionar a NATO, o tiro saiu pela culatra.
O Secretário Geral da Aliança Atlântica, que participou no segundo dia de reuniões, afirma que a Rússia está a preparar novas ofensivas e que por isso as tropas ucranianas precisam de reforçar a defesa. Acrescenta que não mostrando a Rússia “sinais de que se esteja a preparar para a paz, pelo contrário, está a lançar novas ofensivas”, a resposta da NATO só pode ser uma: “aumento do nosso apoio à Ucrânia, reforço das nossas defesas com as forças, capacidade e reservas adequadas, e a proteção da nossa infraestrutura crítica fortalecendo o nosso planeamento militar e a nossa cooperação com a indústria”.
Jens Stoltenberg garante que este compromisso de mais armamento pesado e treino militar é essencial uma vez que a “Ucrânia tem uma janela de oportunidade para fazer pender a balança, e o tempo urge”.
Também a ministra da defesa portuguesa, Helena Carreiras, garantiu à saída da reunião com os seus congéneres europeus: “apoiamos a Ucrânia até quando for preciso e como for preciso.”
Hoje o dia foi assim:
Atualidade
Desporto
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As notícias têm um impacto no bem-estar psicológico e emocional das vítimas deste tipo de violência sexual, impacto esse que por vezes é ignorado. Como em tudo na vida, é preciso encontrar um equilíbrio, mas onde está a linha que o define? A resposta não é fácil. Continuar a ler
“O meu filho é um falhado porque perdeu a luta contra o cancro?” — Pergunta-se legitimamente uma mãe. Essas são as questões reais que são difíceis de discutir e de ultrapassar. Depois temos as fáceis e, porque o são, talvez deva falar também sobre elas, para que a sua insignificância nos faça interrogarmo-nos sobre os motivos que nos levam a não as enfrentar e ultrapassar. Continuar a ler
Vida