PSP protesta por tratamento "desigual e discriminatório" face à PJ
Os sindicatos da PSP realizam hoje reuniões de protesto nos aeroportos e comandos da polícia de Lisboa, Porto e Faro para contestar um tratamento que consideram “desigual e discriminatório” em relação à Polícia Judiciária.
Em causa estará o facto de o Governo ter aprovado o pagamento de um suplemento de missão para as carreiras da PJ, que pode representar um aumento de quase 700 euros por mês.
"Uma decisão de atribuição do suplemento de missão à PJ, num Governo responsável, devia ser necessariamente avaliada e ponderada, tendo em conta os necessários e expectáveis impactos e efeitos colaterais, não sendo razoável e curial que um Governo opere a várias velocidades, gerando assimetrias e diferenças entre carreiras totalmente inadmissíveis à luz do princípio da igualdade de tratamento, ainda para mais tendo em conta a natureza do suplemento em questão", salientam em comunicado.
As reuniões de protesto decorreram de manhã nos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro, e, durante a tarde, nas sedes dos comandos da PSP daquelas três cidades. Segundo o presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), “estão a ter bastante mobilização e interesse por parte dos polícias”.
Como a PSP não tem direito à greve, os sindicatos pedem aos polícias que submetam o requerimento que permite a dispensa de 15 horas anuais para assistirem a reuniões e plenários.
Paulo Santos disse à Lusa que o interesse dos polícias é estarem presentes nas reuniões, mas também “fazer mossa através da sua ausência ao serviço e para demonstrar a sua indignação”.
*Com Lusa
Fazer quase quinhentos quilómetros para votar é sinal de muito amor à pátria. Muito mais amor do que esta, aparentemente, tem para dar. Continuar a ler