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Newsletter diária • 04 abr 2024

 
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Parabéns NATO, muitos anos de vida(s)

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

Os 75 anos da NATO são celebrados com uma realidade que poucos diriam possível estarmos a viver para aquilo que era o mundo idealizado para 2024. A efeméride assinala-se perante o que organismos da Aliança Atlântica definem como "maior teste numa geração", em ano de eleições decisivas nos Estados Unidos e de arrastamento da guerra movida pela Rússia na Ucrânia.

Neste dia, Portugal aproveita para voltar a manifestar o seu apoio. Apresentando-se como aliado empenhado da NATO, comprometendo-se com um reforço financeiro na participação do fundo para a parceria com países vizinhos do sul.  E, no que ao quadro financeiro diz respeito, o secretário-geral da NATO anunciou ontem um "quadro financeiro multianual" de apoio à Ucrânia, sem revelar o valor, para que o país invadido dependa "menos de contribuições voluntárias e haja um compromisso" da Aliança Atlântica. Dias depois do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter dito que este ano levanta "uma série de questões fundamentais" para as relações entre Kiev e a NATO, defendendo que a "verdadeira segurança" na Europa depende da adesão da Ucrânia à Aliança Atlântica.

Depois de uma das épocas de paz mais prolongada em território europeu discute-se agora, em alguns países inclusive da União Europeia, o regresso ao serviço militar obrigatório. O Chefe do Estado-Maior da Armada, Gouveia e Melo, rejeitou modelos antigos do Serviço Militar Obrigatório, que vigorou até 2004, e defendeu uma “nova resposta” consensual entre o poder político e a sociedade para mobilizar população em situações limite. Acerca deste tema, o Major-general Isidro Morais Pereira disse há uns tempos ao SAPO24 que se  “se quer continuar a ter jovens generosos o suficiente para morrer pela pátria, o país tem de investir nas Forças Armadas”

Na semana do aniversário da NATO, Portugal tem um agente especial. O 'Arpão' vai ser o primeiro submarino nacional a navegar por baixo do gelo Ártico, no âmbito de uma missão da NATO no Atlântico Norte que visa dissuadir "quem pensa" que pode estender o conflito além da Ucrânia. 

E se hoje ainda continuamos a encontrar encontrar bombas, explosivos e até químicos, que todos os anos levam à evacuação de diversos locais, da Primeira Grande Guerra, depois de terem mudado as guerras, o armamento, e as regras da guerra, que perigos ficam para o futuro?

*Com Lusa

 
 
 
 

 
 

Foi em 4 de Abril de 1949 que doze países fundaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte. Esteve quase a morrer, mas renasceu das cinzas graças ao seu maior inimigo. Continuar a ler

 
 
 
 
 
 

 
 

Em "Tortura Branca", Narges Mohammadi, Prémio Nobel da Paz 2023, revela as experiências de catorze mulheres, incluindo ela própria, nas prisões mais infames da República Islâmica do Irão. Nenhuma destas mulheres cometeu qualquer crime: são prisioneiras de consciência ou reféns usadas como moeda de troca. Através da tortura física e psicológica, o Estado iraniano acredita que pode reabilitar as suas almas. As entrevistas recolhidas para este livro, realizadas enquanto todas as prisioneiras estavam na prisão ou a aguardar julgamento, são documentos impressionantes de humanidade, resiliência e integridade. Enquanto os iranianos continuam a lutar pelo movimento Mulheres, Vida, Liberdade, "Tortura Branca" condena o regime teocrático iraniano pelos seus crimes. O SAPO24 publica um excerto desta obra, nas livrarias a 9 de abril.