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Newsletter diária • 02 ago 2023

 
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O Papa está em Portugal, mas é em Espanha que se espera o milagre

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

Com a chegada do Papa a Portugal, e a JMJ em Lisboa, mas também pelo país, a política nacional e internacional fica renegada para segundo plano. Mas importa não esquecer que os nossos vizinhos do lado foram a votos, e que embora tenha saído um mais votado isso, tal como em Portugal, não quer dizer que tenha saído um vencedor.

As soluções apresentadas são várias e, a cada semana, parece haver um novo código para finalmente desvendar a composição do novo Governo, mas não. Sánchez até já avisou que antes do outono as negociações não estão concluídas.

O Presidente do Partido Popular (PP) espanhol, Alberto Feijóo, o mais votado nas eleições, pediu ao Primeiro-Ministro em exercício e líder do PSOE, Pedro Sánchez, que convoque uma reunião para dialogar e evitar um "bloqueio" e a "ingovernabilidade" pós-eleitoral no país. Feijóo enviou uma carta a Sánchez, na qual se apresenta como vencedor das eleições legislativas e reitera a sua proposta de reunião para conhecer as suas posições e transmitir as suas, “na responsabilidade que acompanha o candidato da força política vencedora com o objetivo de estabelecer um diálogo responsável, em benefício da estabilidade política e institucional de Espanha”.

Na espera da volta do correio, a Junta eleitoral de Madrid rejeitou a intenção do PSOE de rever os 30.300 votos nulos contabilizados na região após a revelação dos resultados das legislativas de 23 de julho, ao considerar "não existirem motivos para possíveis irregularidades".

Na resposta ao subscrito dos populares, o líder dos socialistas espanhóis e Primeiro-Ministro em funções, Pedro Sánchez, referiu ainda que o Partido Popular (PP, direita) governa regiões e municípios sem ter ganhado as eleições, apoiado numa maioria parlamentar, como prevê a Constituição do país. Lembrou, precisamente, que o PP aplicou “historicamente” e “de modo sistemático em todas as latitudes de Espanha” o princípio democrático de poder governar mesmo não sendo a força mais votada. E que que venceu as eleições legislativas espanholas de 23 de julho sem maioria absoluta e que tem defendido que o partido mais votado é que deve governar.

Sánchez escreveu a Feijóo que aceita a reunião entre os dois, mas só depois da constituição formal do novo parlamento, em 17 de agosto, e das audições dos partidos por parte do rei Felipe VI, mas lembrou-lhe que, segundo a Constituição de Espanha, as regras de formação do Governo “se ajustam aos princípios da democracia parlamentar”.

Parlamento esse que saiu das eleições refém de maiorias de bloqueio e o futuro passa por discutir o eterno conflito das regiões versus Madrid.

*Com Lusa

 
 
 
 

 
 

O parlamento de Espanha saiu das eleições refém de maiorias de bloqueio e o futuro passa por discutir o eterno conflito das regiões versus Madrid. Continuar a ler

 
 
 
 
 
 

 
 

É uma das escritoras brasileiras mais bem-sucedidas, vendeu mais de dois milhões de livros, alguns transpostos para cinema, e começa a fazer furor na Europa. Prima pelo humor, embora escreva sobre temas difíceis como homofobia, transtornos alimentares, bullying e, até mesmo, suicídio. Neste episódio do podcast Um Género de Conversa, aborda ainda a relação abusiva que viveu na primeira pessoa e os estigmas que enfrenta por não querer ter filhos.