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Newsletter diária • 26 jun 2023

 
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Ministros discutem novos apoios à Ucrânia, sem se esquecerem do Sudão

 
 

Editado por Gonçalo Lopes

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia reúnem-se hoje para discutir novos tipos de apoio à Ucrânia contra a invasão russa. Gomes Cravinho, MNE português, é um dos que está no Luxemburgo no âmbito do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz (MEAP), sendo que também a atual crise no Sudão será outro dos temas em cima da mesa.

O MEAP foi criado em 2021 para apoiar parceiros da UE nas áreas militar e da defesa, com o principal objetivo de prevenir os conflitos, preservar a paz e reforçar a segurança e a estabilidade internacionais.

Esta reunião, refira-se, foi convocada ainda antes da crise na Rússia, na sexta-feira, com a rebelião contra o comando militar russo lançada pelo chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, e suspensa menos de 24 horas depois de os paramilitares terem ocupado Rostov, cidade-chave no sul do país para guerra na Ucrânia.

Este tópico, contudo, já foi tema de conversa no Luxemburgo, com Gomes Cravinho a comentar tudo o que se passou nos últimos dias. "Em relação aos mais recentes acontecimentos na Rússia, aquilo que sabemos é que quem semeia ventos, colhe tempestades e o Presidente Putin tem estado a semear ventos”, disse o chefe da diplomacia portuguesa, acrescentando que Putin “fê-lo ao promover um exército privado, mercenário, que se revelou capaz de desafiar as próprias forças armadas russas”, e “fê-lo também ao invadir, de forma ilegal, a Ucrânia”.

Há várias semanas que Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, fala sobre os avanços da contraofensiva, para recuperar território ocupado pela Rússia, e este será, por certo outro dos temas a abordar, concretamente a forma de ajuda dos aliados europeus para este novo plano estratégico militar.

Outro ponto de agenda da reunião vai ser o conflito no Sudão, dado que Bruxelas já revelou ser necessário um "esforço conjunto entre os Estados-membros para acautelar a segurança de cidadãos europeus que estejam no país".

Refira-se que desde o início de abril já morreram neste país africano mais de 400 pessoas, concretamente desde o início dos combates entre o exército e o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido.

 
 
 
 

 
 

Com o tempo, tal como há prazer em passar os dedos pelas lombadas dos livros que nunca hei-de comprar numa boa livraria, aprendemos que também há prazer em receber esses pacotes castanhos com livros dentro. Como se fosse Natal quando um leitor quiser. Continuar a ler