Faltam medicamentos nos hospitais portugueses?
por Inês F. Alves
As roturas de medicamentos são um problema grave para três em cada quatro hospitais. E metade das unidades hospitalares diz que este problema afeta todo o tipo de fármacos.
As conclusões são de um relatório hoje divulgado, o Índex Nacional do Acesso ao Medicamento Hospitalar, promovido pela Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH), que recolheu dados dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde em Portugal continental.
Outros dados relevantes são:
O que explica estes problemas?
A burocracia excessiva para a contratação de profissionais, o processo de aquisição via Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e o modelo de financiamento dos medicamentos foram as barreiras apontadas pelos hospitais ao acesso aos medicamentos.
O que pode ajudar a resolver?
Com a nova organização e funcionamento do SNS, os administradores hospitalares esperam que, estando prevista no plano de atividades e orçamento dos hospitais a necessidade de reforçar estas áreas, “o Governo dê essa autonomia aos hospitais, também para as contratações nas áreas não clínicas”, refere Xavier Barreto, presidente da APAH.
Alargar o acesso a consultas farmacêuticas, em que estes profissionais podem promover a adesão à terapêutica, esclarecer o doente sobre que tipo de medicamentos está a tomar e como o deve fazer, além de o ajudar no processo de conciliação de vários fármacos, também pode ajudar.
O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares defende ainda que a presença de farmacêuticos nas enfermarias, a apoiar doentes internados, pode reduzir o desperdício de fármacos, resultando num impacto financeiro para o Serviço Nacional de Saúde.
O “whitewashing” é um fenómeno conhecido e que tem agora paralelo com o #greenwashing#, em relação ao Ambiente. O branqueamento, a lavagem de marca, disfarçando-a de causas nobres ou de eventos mediáticos e de aparência magnífica, é um fenómeno em que muitas empresas se disfarçam de responsabilidade social e até governos apostam mobilizando o acolhimento de grandes eventos mundiais. Continuar a ler
Marcelo Rebelo de Sousa não vai perceber nunca esta ideia inaugural da civilização: o silêncio é de ouro. Continuar a ler
Desporto
O que revelam os primeiros jogos de Neemias Queta na G-League sobre a evolução do poste português? Foi o que se tentou perceber no último Bola ao Ar.
Lisboa e os Lisboetas é um podcast produzido pela MadreMedia que vai levá-lo a conhecer os recantos da nossa capital. Em cada episódio, o anfitrião José Sá Fernandes e um (ou mais) convidados dão juntos um passeio por uma zona de Lisboa e descobrem a sua história e as suas estórias. Neste segundo episódio, passeamos com Sam The Kid por Chelas.
Atualidade
Queremos que a newsletter do SAPO24 sirva melhor os nossos leitores, por isso a sua opinião é tão importante. Só pedimos dois minutos para responder a este questionário.