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Newsletter diária • 18 nov 2022

 
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Faltam medicamentos nos hospitais portugueses?

 
 

por Inês F. Alves

As roturas de medicamentos são um problema grave para três em cada quatro hospitais. E metade das unidades hospitalares diz que este problema afeta todo o tipo de fármacos.

As conclusões são de um relatório hoje divulgado, o Índex Nacional do Acesso ao Medicamento Hospitalar, promovido pela Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH), que recolheu dados dos hospitais do Serviço Nacional de Saúde em Portugal continental.

Outros dados relevantes são: 

  • 27% das unidades hospitalares dizem que a rotura de medicamentos afeta essencialmente os genéricos;
  • Em 73% das instituições ocorrem regularmente roturas de stock: 32% são afetadas por roturas mensais, 23% semanais e 18% diárias;
  •  86% das instituições têm um departamento, núcleo ou pessoa responsável por solucionar os problemas relacionados com as roturas, mas só em 27% é avaliado o impacto destas roturas;
  • Só 18% dos hospitais fazem uma recolha sistemática de dados sobre a qualidade de vida dos doentes que tomam determinado medicamento.

O que explica estes problemas?

A burocracia excessiva para a contratação de profissionais, o processo de aquisição via Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS) e o modelo de financiamento dos medicamentos foram as barreiras apontadas pelos hospitais ao acesso aos medicamentos.

O que pode ajudar a resolver?

Com a nova organização e funcionamento do SNS, os administradores hospitalares esperam que, estando prevista no plano de atividades e orçamento dos hospitais a necessidade de reforçar estas áreas, “o Governo dê essa autonomia aos hospitais, também para as contratações nas áreas não clínicas”, refere Xavier Barreto, presidente da APAH.

Alargar o acesso a consultas farmacêuticas, em que estes profissionais podem promover a adesão à terapêutica, esclarecer o doente sobre que tipo de medicamentos está a tomar e como o deve fazer, além de o ajudar no processo de conciliação de vários fármacos, também pode ajudar.

O presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares defende ainda que a presença de farmacêuticos nas enfermarias, a apoiar doentes internados, pode reduzir o desperdício de fármacos, resultando num impacto financeiro para o Serviço Nacional de Saúde.

 
 
 
 

 
 

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