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Newsletter diária • 21 fev 2024

 
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A leste algumas coisas de novo

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

Ontem o dia terminou com uma notícia que irrompeu pelas redações: "O Ministério dos Negócios Estrangeiros convocou o Embaixador da Federação Russa em Lisboa para prestar esclarecimentos no seguimento da morte de Alexei Navalny, um dos principais opositores políticos do regime de Vladimir Putin", pode ler-se em nota enviada às redações.

Portugal não esteve sozinho na decisão também a Polónia chamou ontem o Embaixador russo em Varsóvia, e já no dia anterior a Eslovénia, Espanha, Suécia, Alemanha, Holanda haviam chamado os respectivos diplomatas. Hoje os ministros dos Negócios Estrangeiros francês, espanhol e norueguês convocaram os embaixadores russos. O motivo é comum a todos e vem no seguimento da morte em prisão do opositor Alexei Navalny.

Também o  chefe da diplomacia da União Europeia, Joseph Borrell, disse que Putin deveria “prestar contas” sobre a morte de Navalny, depois de ter recebido a viúva, em Bruxelas. Yulia Navalnaya, tem juntado esforços para manter viva a chama da luta que alumiou a vida do marido. Se ontem esteve em Bruxelas, amanhã a viúva do opositor político russo Alexei Navalny estará presente na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Estrasburgo (França).

Se Navalnaya até à morte do marido dizia nunca querer ter um papel na política ou no ativismo - embora a vida a tenha empurrado para aí algumas vezes - anunciou já que irá continuar a luta política do marido, cujo corpo ainda não foi entregue à família.

Um símbolo da oposição a Putin, mas nem por aí uma figura querida na Ucrânia.  Embora tivessem um inimigo comum, Navalny defendia, por exemplo, a anexação da Crimeia. Contudo, poderá ser a sua morte que volta a levar os holofotes à luta dos ucranianos.

Numa altura em que a ajuda internacional nunca fez tanta falta quanto agora. O Presidente da Ucrânia alertou que o atraso nas entregas de armas dos aliados ocidentais está a abrir a porta para avanços no campo de batalha pelas forças russas e a tornar a luta dos ucranianos "muito difícil". Tão difícil que aumenta o descrédito internacional, uma sondagem revelou hoje que apenas 10% dos cidadãos da União Europeia (UE) acreditam que a Ucrânia vai vencer a guerra com a Rússia e defendem cada vez mais um acordo de paz.

E para o futuro? Vença quem vencer, a Ucrânia terá três milhões de veteranos em resultado da invasão russa, estima a vice-ministra da tutela. Mas focados na vitória, e na autodeterminação do país, está já a ser preparada nova legislação que apoie desde já centenas de milhares de combatentes na sua reintegração na vida civil.

*Com Lusa

 
 
 
 

 
 

Nenhum dos protagonistas da campanha legislativa está ralado com a Cultura ou com as Artes. Não é tema. Na verdade, nunca foi. A Cultura é sempre o parente pobre e talvez isso explique o estado a que chegámos. Sem Cultura – que é o mesmo que dizer sem educação, pelo menos na minha perspectiva – não somos nada.   Continuar a ler

 
 
 
 
 
 

 
 

O convidado de hoje do VOXY CLUB é uma voz icónica da rádio e, sobretudo, do relato de futebol. Com um palmarés invejável – quase três mil jogos relatados – sabe bem o que significa dominar a arte de transmitir emoções pela voz. Pode ser? Pode ser? Pode ser? É mesmo: Pedro Azevedo é o convidado deste episódio.