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Newsletter diária • 31 jul 2023

 
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Dia Mundial do Cancro do Pulmão: mais rastreios, mais ciência

 
 

Edição por Ana Maria Pimentel

Se no fim de maio se celebra o dia mundial sem tabaco, a data, ou o caminho para o fim desse hábito, não ficam esquecidos uma vez que hoje, em julho, assinala-se a efeméride do Dia Mundial do Cancro de Pulmão. Dados da OMS  indicam que a cada minuto 10 milhões de fumadores acendem um cigarro e 15 pessoas morrem por causa do tabaco.

E se o cancro do pulmão nem sempre tem por base o fumo do tabaco, é impossível dissociar um do outro. No site da Liga Portuguesa Contra o Cancro, os primeiros três "sinais de alerta" para este tipo de doença estão diretamente relacionados com este vício. "Muitas vezes, o médico não consegue explicar porque é que uma pessoa desenvolve cancro e outra não. No entanto, a investigação demonstra que determinados factores de risco aumentam a probabilidade de uma pessoa vir a desenvolver cancro do pulmão, estando a maioria relacionada com o uso de tabaco", pode ler-se.

Contudo, a medicina e a ciência têm evoluído bastante nos últimos anos e a Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) considera que o diagnóstico precoce e o rastreio ao cancro do pulmão são fundamentais para aumentar a sobrevivência do terceiro tipo de cancro mais frequente em Portugal e o que mais mata. Também o fundador da Pulmonale, António Araújo, defendeu hoje a implementação, com urgência em Portugal, de um rastreio ao cancro do pulmão, “o cancro que mais mata e cujo diagnóstico precoce pode salvar vidas”. Importa lembrar que, em Portugal, o número de transplantes aumentou em 2022 e o do pulmão atingiu o maior número de sempre

Sendo que todo os dias se devem celebrar os avanços na procura da cura, ou da diminuição dos efeitos secundários desta doença. E, claro, pressionar os Governos para que invistam em ciência, investigação e cuidados de saúde. Já em junho deste ano o SAPO24 noticiou que investigadores portugueses identificaram novos compostos capazes de inibir os mecanismos de controlo da resposta imunitária e que potenciam o desenvolvimento de novas soluções para o tratamento oncológico. Num artigo publicado na revista científica Internacional Journal of Molecular Sciences, os investigadores explicam ter identificado, através de técnicas computacionais, novos compostos capazes de inibir os ‘checkpoints’ imunitários, “espécie de travão da resposta imunológica”, revela hoje, em comunicado, o Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde (CINTESIS), um dos parceiros que integra o projeto.

*Com Lusa

 
 
 
 

 
 

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