"Os acionistas dos dois grupos passariam a deter, respetivamente, 50% do capital da nova entidade e, portanto, iriam partilhar em parte igual dos benefícios desta fusão", é referido num comunicado conjunto.

O Conselho de Administração será composto por onze membros, cinco dos quais nomeados pela Fiat-Chrysler e outros cinco pelo PSA, incluindo o português Carlos Tavares, como diretor-geral.

O ministro da Economia francês, Bruno Le Maire, congratulou-se com "o início das negociações entre os dois grupos", mas prometeu que o Estado, acionista em 12% da PSA, vai continuar "particularmente vigilante" sobre o impacto na indústria francesa.

A fusão entre as duas construtoras será feita sem o "encerramento das fábricas", garantiram as duas sociedades no mesmo comunicado conjunto, no qual precisaram que as sinergias anuais estão estimadas em 3,7 mil milhões de euros.