Esta queda histórica na criação de riqueza foi uma consequência do confinamento decretado entre março e junho último para travar a pandemia de covid-19.

A redução de 17,8% no PIB (Produto Interno Bruto) em abril, maio e junho, depois da contração de 5,2% verificada nos primeiros três meses do ano, foi o resultado do caída acentuada do consumo das famílias (20,4%), do investimento empresarial em bens de capital (28,6%) e das exportações (33,4%), enquanto as despesas das administrações públicas aumentaram 0,3%.

O emprego medido em horas de trabalho diminuiu 21,7%, um declínio que excedeu a destruição de empregos equivalentes a tempo inteiro, que diminuiu 17,7%.