“Angola é outro exemplo de como uma falta de transparência na divulgação de passivos não financeiros teve significativas implicações de crédito”, lê-se num relatório desta agência de ‘rating’ sobre os riscos de não divulgar corretamente a informação financeira sobre as empresas públicas.

“No nosso anúncio de ‘rating’ feito em fevereiro de 2018, colocámos o ‘rating’ de Angola em revisão para descida num contexto de aumento dos riscos de liquidez e de deterioração da balança de pagamentos do Estado”, acrescentam os analistas, apontando que “um dos fatores que levou à deterioração foi uma operação financeira de 8.000 milhões de dólares [7.100 milhões de euros], ou 7% do PIB, para apoiar a companhia petrolífera Sonangol”.