O Ministério do Trabalho italiano informou hoje que esta é uma das ações incluídas no decreto-lei adotado pelo executivo que prevê ajudas de até 25.000 milhões de euros, que mobilizam recursos no valor de até 350.000 milhões de euros.

O decreto ainda não é conhecido pelos meios e o Governo antecipou algumas das medidas num comunicado enviado esta madrugada.

O Ministério do Trabalho sublinha que se suspendem os despedimentos por motivos económicos desde 23 de fevereiro e durante 60 dias, independentemente da quantidade de empregados a cargo.

Os despedimentos por motivos disciplinares continuam a ser permitidos, referiram fontes citadas pela Efe.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 180 mil pessoas, das quais mais de 7.000 morreram.

Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 75 mil recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 145 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

A Itália com 2.158 mortos registados até segunda-feira (em 27.980 casos), a Espanha com 491 mortos (11.191 casos) e a França com 148 mortos (6.663 casos) são os países mais afetados na Europa.

Face ao avanço da pandemia, vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.