O índice atingiu assim um máximo em 29 meses, correspondendo às expectativas dos analistas.

Em agosto, o IPC tinha aumentado 2,5%, pelo que o valor de setembro confirma a tendência ascendente dos últimos meses, embora ainda abaixo do objetivo oficial de 3%, fixado em março pelas autoridades chinesas para o ano em curso.

Por seu lado, o índice de preços no produtor (IPP), que mede os preços industriais, aumentou 0,9%, de acordo com os dados oficiais publicados pelo Gabinete de Estatística chinês.

Em agosto, o IPP foi de 2,3%.

Na comparação mês a mês, os preços ao consumidor subiram 0,3%, enquanto que os preços industriais sofreram uma contração de 0,1%.

No caso do IPC, o Gabinete de Estatística chinês destacou o aumento de vegetais (+6,8% em comparação com agosto), devido a fatores climáticos como temperaturas elevadas e baixa pluviosidade, enquanto outros alimentos, como mariscos, também recuperaram devido ao aumento da procura durante a “semana dourada”, o período festivo que se seguiu à celebração do dia da China, em 01 de outubro.

Dong também destacou o caso da carne de porco, a carne preferida dos consumidores chineses, que se tornou mais cara devido à procura de férias e a uma menor oferta no mercado, já que muitos agricultores preferem guardar porcos para outras festividades, como o ano novo lunar, altura em que esperam obter melhor lucro.

A situação obrigou as autoridades chinesas a libertar cinco vezes parte da reserva de carne de porco, desde o início de setembro, para moderar o aumento do preço deste alimento.