De setembro para outubro, os preços aumentaram 0,9%, o maior salto desde junho.

Os dados do mês passado surpreenderam os analistas que apontavam maioritariamente para uma taxa de 5,7%, depois dos 5,4% de setembro.

Se forem excluídos os preços dos alimentos e dos combustíveis, os mais voláteis, a inflação subjacente ficou em outubro em 0,6%, com uma taxa anual de 4,6%.

Os preços da energia subiram 4,8% e os dos alimentos subiram 0,9%, segundo os dados do Governo norte-americano.

A inflação tem sido motivo de preocupação nos Estados Unidos, mas até agora a Reserva Federal (Fed) tem insistido no caráter transitório das taxas elevadas.

No entanto, os dados hoje divulgados aumentam a pressão sobre o banco central, que já anunciou que começa este mês a reduzir gradualmente as compras de dívida que lançou para apoiar a economia devido à crise causada pela pandemia de covid-19.

Os investidores agora esperam que a Fed aumente a sua taxa de juro no próximo ano, muito antes do que previam alguns meses atrás.