Estes dados apresentam um leve recuo da taxa de desemprego no país entre os meses de agosto a outubro, de 0,2 ponto percentual, face ao período de maio a julho.

De acordo com Adriana Beringuy, a analista da pesquisa do IBGE, os números mostraram uma estabilidade da taxa de desemprego no Brasil devido a “um crescimento menor da população ocupada no trimestre móvel encerrado em outubro”.

Após saltar 1,3 pontos percentuais entre maio e julho, com um acréscimo de 1,2 milhão de pessoas trabalhando no país, o aumento verificado no trimestre que vai de agosto a outubro foi de 0,5 pontos percentuais, cerca de 470 mil pessoas.

Os dados do órgão de pesquisa governamental brasileiro mostraram que a taxa de subutilização da força de trabalho (que corresponde a pessoas ocupadas num número de horas inferior ao desejado) no Brasil atingiu 27,1 milhões no final de outubro.

Houve um recuo de 0,8 pontos percentuais deste indicador frente ao período de maio a julho, passando de 24,6% para 23,8%, o que representa quase um milhão de pessoas a menos atuando como força de trabalho subutilizada no Brasil.

A pesquisa do IBGE também refere que o número de empregados sem contrato de trabalho atuando no setor privado do Brasil chegou a 11,9 milhões de pessoas, novo recorde na série histórica.

Já a quantidade de brasileiros que atuam como trabalhadores independentes somou 24,4 milhões de pessoas, também batendo recorde, segundo os dados do IBGE.