Em entrevista à agência Lusa, a propósito da quinta cimeira Portugal - Cabo Verde, que arranca sexta-feira em Lisboa, o ministro Luís Filipe Tavares enfatizou que “Cabo Verde tem futuro".

"África é a noiva do mundo e Cabo Verde tem um papel muito importante para atrair mais e melhor investimento direto estrangeiro para África e, sobretudo, para o nosso país”, disse o chefe de Diplomacia cabo-verdiana.

O ministro sublinhou o “potencial de crescimento económico” do país como apelativo para as empresas portuguesas.

“Ambicionamos crescer 7%. Vamos conseguir crescer 7%. Estamos a crescer 5,5%. São sinais muito positivos que a nossa economia tem dado”, disse.

E lançou o convite: “Convido as empresas e os empresários portugueses e cabo-verdianos a trabalharem para concretizarem os seus negócios em Cabo Verde e em Portugal. Cabo Verde é um país aberto ao mundo, estamos a trabalhar com os países da União Europeia para promovermos o investimento europeu em Cabo Verde”.

Em relação aos trabalhos de sexta-feira e sábado, em Lisboa, com a realização da cimeira entre os dois países, na qual o Governo cabo-verdiano estará representado pelo primeiro-ministro e vários ministros, Luís Filipe Tavares adiantou que será feito “o balanço das ações realizadas até agora” e perspetivado “o futuro”.

Acrescentou que o Plano Estratégico de Cooperação Portugal - Cabo Verde “abarca várias áreas que têm a ver com o desenvolvimento de Cabo Verde", como a saúde, educação, ambiente de negócios, infraestruturas, ordenamento de território, economia ou finanças.

Para Luís Filipe Tavares, o balanço da execução do plano “é muito positivo”.

O ministro enalteceu ainda as relações entre Portugal e Cabo Verde, que disse serem “muito fruídas, muito fáceis”.

“Temos razões de sobra para considerarmos que 2019 vai ser um ano bom para a cooperação entre Portugal e Cabo Verde”, adiantou, revelando que o executivo cabo-verdiano vai levar à cimeira de Lisboa “novas ideias para a cooperação".

"Ideias no âmbito do reforço institucional, no âmbito das relações que têm a ver com a cultura, a mobilidade, o ambiente de negócios, com os nosso estudantes, os nossos emigrantes, a nossa comunidade residente em Portugal”, disse.

Luís Filipe Tavares reconheceu ainda que nos "últimos dois anos" registaram-se "avanços consideráveis" na "facilitação da integração" da comunidade cabo-verdiana na sociedade portuguesa, o que “é de louvar”.

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