Num comunicado enviado à Bolsa de Hong Kong, a companhia aérea detalha que os aparelhos serão entregues entre 2020 e 2022 e que o pagamento será dividido em parcelas.

A Air China reserva ainda a opção de alterar a ordem dos últimos cinco aviões pelo modelo A350-1000, que tem capacidade para mais passageiros, mas não divulgou se, nesse caso, o custo final vai variar.

A empresa explicou que a compra melhorará a sua capacidade de transporte em quase 10% e descartou os impactos na liquidez do grupo.

A Air China, uma das maiores companhias aéreas do país asiático, tinha 669 aeronaves de passageiros, no final do ano passado – 329 da Airbus e 335 da norte-americana Boeing.

Em maio passado, a empresa e outras duas grandes companhias aéreas do gigante asiático, a China Southern e a China Eastern, reivindicaram uma compensação à Boeing, pelas perdas resultantes de deixarem de utilizar o modelo 737 MAX, a pedido das autoridades de avião civil da China.

A decisão foi tomada logo após o acidente da Ethiopian Airlines, em 10 de março, que causou 157 mortos.

Aquele acidente e o da companhia aérea indonésia de baixo custo Lion Air, em outubro de 2018, desencadearam uma crise na empresa norte-americana, que suspendeu as entregas do 737 MAX, proibido nos espaços aéreos de praticamente todos os países.

Especialistas acreditam que uma falha num sensor ativou o sistema de controlo do voo, em ambos os acidentes, o que acabou por causar a queda.

No último dia da exposição aérea Le Bourget, realizada recentemente, em Paris, a Airbus anunciou contratos para a venda de um total de 181 aviões, enquanto a construtora norte-americana se ficou pelos 35.

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