O conselho de administração tomou essa decisão durante uma videoconferência na quarta-feira.

A proibição de ajoelhar durante o hino tinha sido imposta em fevereiro de 2017 depois de a jogadora de Megan Rapinoe se ter ajoelhado, replicando o gesto repetido por Colin Kaepernick, jogador de futebol americano (NFL), em 2016.

“Não fizemos o suficiente para ouvir – especialmente os nossos jogadores – para entender e reconhecer as experiências reais e significativas de negros e de outras comunidades minoritárias no nosso país. Pedimos desculpas aos nossos jogadores – especialmente aos jogadores negros – funcionários, adeptos e a todos os que apoiam a erradicação do racismo “, apontou a Federação de Futebol (Soccer) dos Estados Unidos (USS), em comunicado.

Esta decisão surge na sequência da morte de George Floyd, um afro-americano de 46 anos que morreu em 25 de maio, em Minneapolis (Minnesota), depois de um polícia branco lhe ter pressionado o pescoço com um joelho durante cerca de oito minutos numa operação de detenção, apesar de Floyd dizer que não conseguia respirar.

Desde a divulgação das imagens nas redes sociais, têm-se sucedido os protestos contra a violência policial e o racismo em dezenas de cidades norte-americanas, algumas das quais foram palco de atos de pilhagem.

Pelo menos 10 mil pessoas foram detidas desde o início dos protestos, e as autoridades impuseram recolher obrigatório em várias cidades.

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