“Estamos a ampliar as listas de sanções — acrescentando dezenas de pessoas da política ao setor dos negócios e envolvidos em atividades de propaganda, e ainda mais entidades dos setores financeiro, da indústria militar e dos transportes, entre os quais quatro importantes bancos russos que, além de serem excluídos do sistema Swift, serão ainda proibidos de participar em quaisquer transições financeiras na UE”, referiu, em comunicado, o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.

O Alto Representante para a Política Externa e de Segurança da UE acrescentou ainda ter decido “designar ‘persona non grata’ vários membros da Representação Permanente da Federação Russa na UE por envolvimento em atividades contrárias ao seu estatuto diplomático”.

Segundo Borrell, esta medida, em linha com decisões semelhantes tomadas por vários países, responde a “atos ilegais e disruptivos da Rússia contra a segurança da UE e dos Estados-membros”.

Estas medidas inserem-se no novo pacote de sanções a Moscovo, hoje propostas pela Comissão Europeia e que, salientou Borrell, “visam o Kremlin e as elites políticas e económicas que apoiam a guerra de [Vladimir] Putin na Ucrânia.

O embaixador da Rússia junto da UE foi convocado pelo secretário-geral do Serviço de Ação Externa para lhe ser comunicada a decisão.