"Cinco ataques com mísseis contra Lviv. Os serviços de socorro já foram para o local. Estamos a recolher mais informações", escreveu o presidente da Câmara, Andri Sadovy, numa mensagem difundida através da rede social Telegram não referindo qualquer informação sobre eventuais vítimas.

Anteriormente, Maksym Kozytskyi, responsável da região militar ucraniana em que se inclui a cidade afirmava através da plataforma digital Facebook que a cidade tinha sido atingida por quatro mísseis russos.

O ataque fez pelo menos seis mortos e oito feridos, segundo um primeiro balanço publicado por Maksym Kozytskyy, governador da região.

O governante, que cita fontes militares, acrescenta que que três dos mísseis tinham como alvo infraestruturas militares e um outro atingiu uma fábrica de pneus.

"Os russos mantêm os ataques aéreos de forma bárbara contra as cidades ucranianas", declarou Mikhailo Podoliak, conselheiro do presidente da Ucrânia, na rede social Telegram.

Situada na zona ocidental do país, Lviv tem sido poupada pelas forças russas desde o dia 24 de fevereiro, data do início da invasão.

No dia 26 de março, uma série de ataques destruíram um depósito de combustível nos arredores da cidade, provocando ferimentos em cinco pessoas.

Um outro ataque no dia 18 de março atingiu um hangar de reparação de aeronaves, próximo do aeroporto da cidade.

Antes, no dia 13 de março, mísseis cruzeiro foram disparados contra uma importante base militar a 40 quilómetros a noroeste de Lviv, provocando 35 mortos e 134 feridos.

Próxima da fronteira polaca, Lviv é um dos principais corredores de fuga para deslocados e refugiados ucranianos oriundos das zonas mais afetadas pela agressão da Rússia.

Desde 24 de fevereiro, várias embaixadas ocidentais foram transferidas para Lviv.

Durante o Império Austro-Húngaro a cidade teve o nome de Lemberg e foi a capital de toda a região da antiga Galícia, situando-se a 70 quilómetros da fronteira com a Polónia.