"Os produtos da empresa Lego já não são tão inocentes como costumavam ser (...) A violência dos produtos Lego parece ter ido além da tentativa de melhorar a experiência do jogo", afirma o coordenador do estudo, Christoph Bartneck. A equipa da Universidade de Canterbury afirma que cada vez há mais armas nos produtos da empresa dinamarquesa e que estes se inspiram mais em temas de guerra, com a consequência de que as crianças brincam de maneira mais brutal.

O estudo, publicado pela revista on-line Plos One, conclui que, com o tempo, os brinquedos da Lego "revelam um aumento exponencial da violência", mas reconhece que esta é uma tendência geral do mercado de entretenimento para crianças. O porta-voz da empresa, Troy Taylor, disse que os produtos Lego incluem todo o tipo de atividades, seja a construção, a fantasia ou também o conflito. "Como outros tipos de brinquedos, o conflito é uma parte natural do desenvolvimento infantil. Tentamos e usamos sempre o humor, quando é possível, para reduzir o nível de conflito", afirmou.