De acordo com a organização, o júri atribuiu os primeiros prémios das categorias de Fotografia, Televisão e Rádio a reportagens feitas na Ucrânia, enquanto o primeiro prémio de Imprensa Escrita distinguiu um trabalho jornalístico sobre o Burkina Faso.

Segundo escolha do júri, o primeiro prémio de Fotografia foi para o fotojornalista Evgeniy Maloletka, que registou, para a Associated Press, o transporte de uma grávida ferida num ataque a uma maternidade em Mariupol, a 09 de março.

O prémio principal de Imagem Vídeo foi atribuído a Mstyslav Chernov, por uma reportagem em Mariupol também para aquela agência noticiosa.

O primeiro prémio de Rádio foi atribuído a Maurine Mercier, da France Info - RTS, com uma reportagem sobre uma mãe e uma filha que "relatam duas semanas de violações e terror em Busha", e o de Televisão é repartido por Théo Maneval e Pierre Dehoorne, da France 5, com o trabalho jornalístico "Viktor e o beijo da guerra".

Nas categorias de prémios do público, o primeiro prémio de Fotografia foi para Vadim Ghirda, com uma imagem, para a Associated Press, de duas crianças a olharem através do vidro de um comboio, de partida de Lviv, a 03 de março, dias depois da invasão militar russa.

O primeiro prémio de Imprensa Escrita distinguiu Mariam Ouedraogo, do Éditions Sidwaya, sobre mulheres deslocadas no Burkina Faso, enquanto o prémio de televisão para longa reportagem distinguiu Philip Cox, do jornal The Guardian, com uma reportagem no Sudão.

O galardão de jovem repórter foi para Abdulmonam Eassa, com um trabalho no Sudão para o Le Monde, o New York Times e a Getty Images.

Esta foi a 29ª. edição dos prémios Bayeux Calvados-Normandie.