O comandante Tiago Lopes precisou que das 18 pessoas que ficaram feridas, muitas deveu-se à inalação de fumos, adiantando que as seis que ficaram em estado grave foram transportadas para o Hospital de Santa Maria.

“O incêndio começou no rés-do-chão e depois propagou-se aos restantes andares. O edifício tem 10 andares, os cinco primeiros são escritórios e os restantes de habitação”, disse o comandante.

O alerta para o incêndio foi dado às 02:15 e às 04:20 foi dado como extinto.

Segundo o comandante do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa, o incêndio deflagrou na Avenida Columbano Bordalo Pinheiro, no número 108.

“O incêndio foi dado como extinto por etapas. É um prédio de 10 andares. O fogo começou no rés-do-chão e propagou-se através das condutas técnicas aos pisos superiores. O problema foi retirar as pessoas, tivemos de as retirar por meios mecânicos, através de autoescadas”, contou.

O comandante Tiago Lopes não conseguiu precisar quantas pessoas estariam no edifício, mas aponta para entre duas a três dezenas.

“Não consigo confirmar o número, pois muitas pessoas saíram pelo próprio pé. Todos os que retirámos foram considerados por nós e o INEM também como feridos devido à inalação de fumos”, disse.

Tiago Lopes indicou também que o prédio não tem neste momento condições de habitabilidade, por ter ficado sem eletricidade e gás, tendo os desalojados sido já reencaminhados pelos serviços de proteção civil municipal.

“No rés-do-chão temos um restaurante e escritórios, há também garagens. A nossa preocupação foi saber se não havia ninguém nessas zonas. Temos a lamentar a morte de um cão”, referiu.

O comandante disse ainda que neste momento não se sabe a origem do incêndio, pois começou nas condutas técnicas, uma zona comum.

Já esta manhã de quinta-feira o comandante António Antunes , em declarações à SIC Notícias, revelou que os feridos mais graves ficaram presos "no elevador e levaram mais tempo a serem resgatadas", tendo sofrido com o aumento da temperatura e do fumo.

No local estiveram 87 operacionais, entre elementos dos Sapadores de Bombeiros, Polícia Municipal, Bombeiros Voluntários de Lisboa, proteção civil, PSP e Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), com o apoio de 40 veículos.