Espanha tem 33 novas mortes, o número mais baixo desde agosto

A Espanha registou 33 mortes atribuídas à covid-19 nas últimas 24 horas, o número mais baixo desde agosto de 2020, passando o total de óbitos para 79.601, segundo o Ministério da Saúde espanhol.

Os serviços sanitários também notificaram 5.733 novos casos de covid-19 desde quarta-feira, elevando para 3.631.661 o total de infetados até agora, continuando o número de contágios a descer.

A incidência acumulada (contágios) evoluiu de 145 (quarta-feira) para 140 casos (hoje) diagnosticados por cada 100.000 habitantes nos 14 dias anteriores.

As comunidades autónomas com os níveis mais elevados são as do País Basco (252), Madrid (234), Aragão (201) e Navarra (168).

Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais de todo o país 567 pessoas com a doença (610 na quarta-feira), das quais 129 em Madrid, 119 na Andaluzia e 93 na Catalunha.

Por outro lado, desceu para 5.950 o número de hospitalizados com covid-19 (6.267), o que corresponde a 4,7% das camas, dos quais 1.690 pacientes estão em unidades de cuidados intensivos (1.740), o que corresponde a 17,3% das camas desses serviços.

O Ministério da Saúde espanhol e as comunidades autónomas, que têm autonomia em questões de saúde, chegaram a acordo para autorizar os menores de 60 anos vacinadas com uma primeira dose de AstraZeneca e que não queiram tomar uma segunda dose com a Pfizer que podem manter a mesma vacina, depois de assinarem um documento a dar o seu consentimento.

Os serviços sanitários espanhóis também anunciaram hoje que 7,7 milhões de pessoas já estão completamente vacinadas contra a covid-19 (16,2% da população total), e 16,0 milhões têm pelo menos uma das doses (33,8%), em cerca de 47,3 milhões de habitantes que tem o país.

Número de mortes e infetados em Itália aumenta ligeiramente

A Itália registou 164 mortes e 5.741 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, anunciou hoje o Ministério italiano da Saúde, referindo que estes números representam um ligeiro aumento em relação aos últimos dias.

Com as mortes e infeções das últimas horas, o país acumula 4.178.261 casos totais de infetados, dos quais 124.810 já morreram.

Das 299.486 pessoas que atualmente apresentam testes positivos para a covid-19 em Itália, a maioria está a recuperar em casa, apresentando sintomas leves ou estando assintomáticos, enquanto 11.927 pessoas estão internadas, o que significa menos 734 do que na quarta-feira.

Destes internados, 1.544 requerem cuidados intensivos, o que indica uma diminuição de 99 pessoas em relação ao dia anterior, avançou o ministério.

Quanto à campanha de vacinação, a Itália atingiu hoje 9.336.290 milhões de imunizados contra o novo coronavírus (Sars-Cov-2), o que significa que 15,76% da população italiana já recebeu as duas doses de vacina.

No total, a Itália administrou 29.035.337 doses de fármacos anti-covid-19.

O Governo italiano continua a flexibilizar as atuais restrições, face à redução do número de infeções e ao avanço da campanha de vacinação, estando previsto que na sexta-feira todas as regiões do país sejam classificadas como “zona amarela”, as que têm menos restrições.

Neste momento, apenas o Vale de Aosta (norte) permanece na “zona laranja”, ou seja, com um risco médio de contágio.

O Governo italiano adotou hoje, em Conselho de Ministros, um novo pacote de medidas de ajuda de 40 mil milhões de euros para combater a devastação da pandemia na economia e apoiar empresas e famílias.

Mais de 15 mil milhões de euros serão destinados a empresas e empresários em dificuldades, que tenham perdido pelo menos 30% das suas receitas em 2020 devido à crise sanitária e económica.

O setor do turismo, duramente atingido pelas medidas restritivas destinadas a conter a pandemia, vai beneficiar de ajudas de mais de 3 mil milhões de euros para relançar a sua atividade e parte das novas medidas de auxílio será atribuída a setores que ainda permanecem encerrados, como salas de jogos ou discotecas.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.419.488 mortos no mundo, resultantes de mais de 164,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.