Participaram na primeira edição 20 equipas de nove distritos de Portugal continental, num total de quase cem crianças e jovens, segundo uma nota da Ciência Viva - Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica, que promove o concurso, juntamente com a Agência Nacional de Inovação, destinado a distinguir "ideias inovadoras" que solucionem "problemas identificados por estudantes nas suas escolas".

O concurso, cuja final da primeira edição decorreu na segunda-feira, premeia projetos de alunos dos ensinos básico e secundário/ou profissional.

Uma equipa do 4.º ano da Escola Básica da Amieira, em Matosinhos, venceu na categoria do 1.º ciclo do ensino básico com o projeto "cadernos digitais", que visa travar "o gasto excessivo de água e a exploração florestal" associados à produção de cadernos de papel.

O prémio do 2.º ciclo do ensino básico foi para alunos do 6.º ano da Escola Básica Professor Marnoco e Sousa, em Lousada, que construíram um compostor para processar as folhas caídas no jardim da escola, produzindo um fertilizante natural.

Na categoria do 3.º ciclo do ensino básico, o projeto vencedor foi desenvolvido por alunos da Escola do Freixo, de Ponte de Lima, que instalaram uma estação meteorológica na sua escola e enviam relatórios diários para os bombeiros e a proteção civil da região.

O prémio do ensino secundário e/ou profissional foi para uma equipa da Escola Dr. Júlio Martins, de Chaves, que criaram um portal que alerta para as zonas onde as vespas asiáticas têm sido avistadas e que produziram armadilhas mais acessíveis, feitas com garrafas de plástico, "permitindo a reutilização de cerca de oito toneladas de plástico", ou com "dispositivos em forma de harpas elétricas que eletrocutam de forma seletiva" os insetos à entrada das colmeias.

As equipas vencedoras receberam um troféu, medalhas, brinquedos e equipamentos eletrónicos, entre outros prémios.